Os servidores
públicos federais no Amazonas vão paralisar suas atividades, no próximo dia 29
de maio, e apoiar as centrais sindicais, na mobilização nacional, rumo ao
movimento de greve geral, previsto para o mês de junho. A decisão foi aprovada,
por unanimidade, durante o 3º Encontro Estadual dos Servidores Públicos
Federais do Amazonas encerrada, ontem, em Presidente Figueiredo (a 107
quilômetros de Manaus).
Organizado pelo
Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amazonas (Sindsep/AM), o encontro
reuniu mais de 160 servidores públicos, representantes de 40 municípios do
Estado, na condição de delegados.
O Congresso
aconteceu em um momento de crise e ataques aos trabalhadores,
de acordo com o secretário-geral do Sindsep-AM, Menandro Sodré. Segundo ele, o
governo privilegia o pagamento das dívidas e bloqueia a valorização
salarial dos servidores, com investimento de bilhões para salvar bancos e
demitir trabalhadores.
“Nós nos unimos
ao Condsef e à CUT para barrar a política de ajuste fiscal do governo, dizendo
não ao plano Levy, cuja meta é poupar R$ 66,3 bilhões para o pagamento da
dívida pública, retirando dos trabalhadores para pagar os banqueiros. Só o
Sistema Único de Saúde (SUS) terá um corte de 30%”, explicou Sodré.
VETO
Os servidores
federais querem o veto da presidente Dilma Roussef às Medidas Provisórias (MPs)
664 e 665 e que prevêem alteração no seguro-desemprego,
auxílio-doença e pensão por morte. Querem, também, o veto da presidente ao
Projeto de Lei (PL) 4330 da chamada Lei da Terceirização, que permite a contratação de empresas terceirizadas para
atividades-fim.
Com informações
da assessoria
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