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ESTUDANTE AMAZONENSE É APROVADO EM SEIS UNIVERSIDADES DOS ESTADOS UNIDOS

Até 1º de maio, o estudante amazonense Henrique Melo terá de escolher qual universidade vai estudar nos próximos anos: a Columbia University, em Nova Iorque, ou a Wharton, escola de administração da Universidade da Pensilvânia, na região centro-atlântica dos Estados Unidos. Se levar em conta as condições oferecidas para os bolsistas, ele deve optar pela última.
“As instituições mais conceituadas tem maior capacidade de assistência. Em compensação, a prova dos candidatos estrangeiros é bem mais difícil do que aquela aplicada aos estudantes nativos”, explica Melo.
O início do período de inscrições ocorre a 16 dias do aniversário de Melo, que chega à maioridade este ano. No final do mês passado, ele recebeu a notícia de que fora aprovado em outras quatro instituições: New York University, University Of Virginia, Florida Tech e Middlebury College, em Vermont.
Apesar do resultado excepcional, Melo explica porque o fato de não ter sido aprovado em Harvard signifique uma oportunidade de seguir sua vocação. “Nova Iorque oferece muitas chances na carreira de negócios, e, como sempre gostei da área, achei que a Columbia seria a opção ideal”, explica Melo.
Ao contrário do Brasil, cujo processo seletivo se resume a uma prova, o das universidades norte-americanas inclui uma série de etapas. Além do vestibular – ou SAT, sigla em inglês para Teste de Aptidão Escolar – o candidato deve enviar uma carta de recomendação, redações com temas variados, boletins escolares e uma lista com as atividades extracurriculares realizadas pelo aluno. A exigência do TOEFL, exame que avalia o nível de fluência em língua inglesa, varia de acordo com os critérios das instituições.
“É uma forma de verificar que o empenho do estudante não se limita ao propósito de conseguir boas notas”, complementa Melo. Nos dois primeiros semestres, o graduando aprende conteúdos de interesse geral e, ao final desse período, deve optar pelo curso de sua preferência. No caso da Wharton, Melo cogita marketing ou management (análogo ao curso de Administração brasileiro). As aulas começam em setembro.
Na fase preparatória, Melo contou com o auxílio da equipe do Personal Prep Scholars, programa coordenado pela Fundação Estudar, sediada em São Paulo. “Os mentores indicam qual universidade combina com o seu perfil e sua renda, por exemplo, e nos dão orientações sobre redação”, complementa.
Por Daniel Amorim (equipe EM TEMPO)

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