O prejuízo dos
setores da agricultura e pecuária do Amazonas por causa da cheia deste ano já
chega a pouco mais de R$ 32,1 milhões, sendo que, 8,3% do total, ou seja, mais
de R$ 2,5 milhões desse valor foram financiados.
Os dados são do
último Levantamento de Perdas Agrícolas da Produção Rural da Cheia de 2015,
divulgado no dia 26, pelo Instituto de Desenvolvimento Rural e Florestal
Sustentável do Amazonas (Idam).
Conforme o
balanço, a produção de farinha de mandioca tem sido a mais afetada pelas
inundações, com prejuízos de R$ 18,6 milhões.
Em seguida vem
às plantações de banana, com perdas avaliadas de quase R$ 7,9 mil, milho R$
965,8mil, cana-de-açúcar R$ 643,4 mil, açaí R$ 500 mil, macaxeira R$ 281,2 mil,
arroz R$ 200,5 mil, abóbora R$ 145,8 mil, mamão R$ 116,8 mil e maracujá R$ 108
mil.
O cultivo de
hortaliças também tem registrado um impactofinanceiro bastante negativo. As perdas chegam a
quase R$ 1,3 milhão, segundo o levantamento do Idam. A produção de maxixe,
alface e coentro é outra que enfrenta prejuízos em torno de R$ 52 mil, R$ 22,5
mil e R$ 13,6 mil, respectivamente.
Os criadores e
pecuaristas também têm amargado perdas com as cheias dos rios deste ano. A
perda de 646 cabeças de gado gerou prejuízos de R$ 452,2 mil, de 427 porcos (R$
485,4 mil), 15 mil aves (R$150,5 mil) e de 101 animais ovinos (R$10,1 mil).
A subida dos
níveis dos rios comprometeu ainda a criação e venda de nove toneladas de
peixes, causando prejuízos de R$ 27 mil.
REGIÕES ATINGIDAS
Segundo o
levantamento, as maiores perdas do setor agropecuário do Estado foram
registradas em cidades situadas nas calhas dos rios Solimões (Benjamin Constant
e Tabatinga); Purus e Juruá (Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Pauini, Tapauá,
Carauari, Eirunepé, Envira, Ipixuna, Itamarati e Guajará); e Médio Solimões
(Tefé e Anamã). Aproximadamente 5.314 famílias já foram afetadas até o momento.
Fonte: Jornal EM
TEMPO - Por Silane Souza
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