A
partir da 00h deste domingo (19) os moradores das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. A edição 2014/2015 do
horário brasileiro de verão terá uma semana a mais, para não coincidir com o
carnaval, e terminará no dia 22 de fevereiro do ano que vem.
Segundo o
Ministério de Minas e Energia, mesmo com uma duração maior, a medida deverá
resultar em uma economia menor do que no ano passado. A estimativa é que sejam
poupados R$ 278 milhões com geração de energia térmica. Na edição anterior a
economia foi R$ 405 milhões.
O valor é menor
devido à escassez de chuvas que elevou o uso da energia gerada pelas usinas
térmicas. A estimativa é reduzir 4,5% na demanda de energia no horário de pico,
entre as 18h e as 21h, o que representa 2.595 megawatts.
Instituído pela
primeira vez em 1931, o horário de verão é adotado sempre nesta época do ano
para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de
energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção
industrial às vésperas do Natal.
Com a mudança de
horário é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais
crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de
energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo. Com a
redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo
o custo da geração de eletricidade.
O horário de
verão só é aplicado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, porque nesses
estados o consumo é maior e é onde os melhores resultados são alcançados. A
aplicação no Norte e no Nordeste não foi recomendada, porque teria poucos
benefícios em termos de economia de energia.
Segundo o
Ministério de Minas e Energia, o aproveitamento da luz natural ao longo do dia
no verão é maior em locais mais próximos aos trópicos. Nos locais mais próximos
à Linha do Equador o aproveitamento é reduzido, porque há uma menor
intensificação da luz natural ao longo do dia.
Por Agência
Brasil
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