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ASSOCIAÇÃO BATUKADA AGORA COM FOCO EM ARTE E INCLUSÃO SOCIAL

Quando foi criado em 2006, o projeto Batukada tinha como foco os cursos livres de percussão, oferecidos para jovens na escola Vicente de Paula, no bairro Japiinlândia. De lá para cá, porém, devido ao aumento da demanda do público interessado nas atividades culturais, o carro-chefe da hoje Associação Batukada são as aulas de violão, cavaquinho e teclado.
Todos esses cursos, além de flauta doce e sanfona, estão com inscrições abertas para as turmas regulares, que iniciam dia 4 de agosto, na sede localizada no bairro Praça 14.
Como associação civil de direito privado e sem fins lucrativos, a Batukada existe desde fevereiro de 2007. Para o percussionista Ewerton Almeida, idealizador e diretor da iniciativa, que hoje conta com apoio da Petrobras, do Banco da Amazônia e da Secretaria de Estado da Cultura, a inclusão desses e de outros cursos – DJ, capoeira e informática – acaba sendo bem-vinda. “Nós nos pautamos pelo interesse da comunidade”, destaca. O diretor também lembra que, devido à baixa procura, as aulas de trompete e trombone foram suspensas.
Além de moradores da Praça 14, os cursos gratuitos da associação são abertos a outras comunidades de Manaus e até pessoas de áreas da região Metropolitana, como Iranduba e Cacau Pirêra, procuram a Batukada.
O percussionista lembra que, no final de 2010, a aprovação da Batukada no programa “Desenvolvimento e Cidadania”, da Petrobras, possibilitou o aluguel da atual sede. “Com esse patrocínio, ganhamos mais fôlego e ampliamos nosso leque de atividades, além de ter ficado mais fácil para administrar a associação”, destaca.
Nas dependências da sede também é produzida a web-radio da instituição, voltada para a divulgação de músicas de diversos gêneros, entrevistas, debates e trocas de informações.
A Associação Batukada também está qualificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e filiada a Rede de Tecnologia Social (RTS).
“Somos ainda um Ponto de Cultura, o que significa que a instituição trabalha a inclusão social a partir da arte. Não é apenas promover a cultura pela cultura, mas também trazer a população que ainda é excluída de atividades culturais por diversos motivos”, explica Ewerton.
Fonte: Em Tempo Online
Por Luiz Otavio Martins
Foto: Divulgação 

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