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RODOVIÁRIOS NEGAM BOATO DE GREVE PARA ESTA TERÇA-FEIRA

Um boato de greve-geral do transporte público supostamente convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) tem se espalhado pela cidade. A atual diretoria do sindicado, liderado por Givancir e Josildo Oliveira, descartou envolvimento na articulação do movimento, assim como a junta governativa – que luta na justiça para retornar à direção da entidade.
A carta convocando motoristas e cobradores de ônibus para uma greve-geral, que seria iniciada na madrugada desta terça-feira (27), foi distribuída nas garagens das empresas do transporte coletivo. O documento traz no cabeçalho a assinatura do sindicato representante da categoria e, com uma linguagem informal pede a participação dos trabalhadores na paralisação de 100%. A ação é justificada na lentidão e incoerência da justiça que multou a categoria em R$ 96 mil por realizar uma greve, que havia sido liberada.
O texto também destaca que os trabalhadores têm sido atacados pelos patrões, que não respeitam o direito previsto nas leis trabalhistas e que somente com a “união de todos é que se pode vencer os empresários”.
O vice-presidente do sindicato, Josildo Oliveira, negou uma nova paralisação e atribuiu a ação ao presidente da junta governativa, Francisco Bezerra. “Um grupo dissidente ao sindicato, liderado por Francisco Bezerra, que quer fazer manifestação. Não estamos por trás deste movimento. Isto não tem nada a ver com a gente. Espero que o trabalhador não caia nessa. Estão querendo nos queimar perante à sociedade”, disse Oliveira.
Ele também explicou que além de usarem o nome do STTRM,  usaram uma logo do sindicato de outro Estado. “Esta logo nem nossa é, é de outro sindicato. Quando formos fazer greve vamos anunciar”, ressaltou.
O presidente da junta governativa, Francisco Bezerra também negou participação na convocação dos trabalhadores para o movimento. “Somos pacíficos, a gente tem uma postura diferente. Não estamos envolvidos nisto. Jamais vamos adotar este tipo de atitude que não é da nossa índole. Tudo que partir da gente será através do diálogo”, afirmou.
Por Ive Rylo ( Jornal EM TEMPO)


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