O cantor Jair Rodrigues sofreu
infarto agudo do miocárdio. Essa foi a conclusão da perícia realizada pelo
Instituto Médico Legal no corpo do cantor, encontrado morto na manhã desta
quinta-feira, 8, em Cotia, São Paulo.
Segundo a
assessoria de imprensa do artista, ele foi encontrado por uma empregada na
sauna de casa entre 9h30 e 10h da manhã.
O corpo do
cantor será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo no fim da tarde desta
quinta-feira, 8. Segundo a Coordenadoria de Cerimonal da casa, o velório será
aberto ao público. O enterro será no cemitério do Morumbi, também em São Paulo,
na sexta-feira, 9.
Jair Rodrigues é
pai de Jair de Oliveira e Luciana Mello, que também seguiram carreira musical,
e tem quatro netos: Tony e Nina, da união de Luciana com o fotógrafo Ike Levy,
e Isabella e Laura, filha de Jairzinho e da atriz Tania Khalill.
O
rei da música negra
Jair Rodrigues
nasceu em Igarapava (SP), no dia 6 de fevereiro de 1939. Ele começou sua
carreira nos anos 1950, atuando como crooner em casas noturnas do interior de
São Paulo, e conquistou sucesso nos anos 1960, em programas de calouros. Gravou
seu primeiro disco em 1962, com duas músicas para a Copa do Mundo do mesmo ano
“Brasil sensacional” e “Marechal da vitória.
Jair atingiu
grande popularidade com os LPS “Vou de samba com você” e “O samba como ele é”,
lançados em 1964. A música “Deixa isso pra lá” fez grande sucesso e se tornou
um dos principais hits de sua carreira.
Em 1965 iniciou
sua parceria com a estreante Elis Regina, com quem fez muito sucesso no
programa O Fino da Bossa, na TV Record. Em 1966, Jair participou do
festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de
Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas,
ele surpreendeu o público com uma bela interpretação da canção. Disparada e
Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram as favoritas. O
festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu
talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Lançou um álbum por ano e
interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o
Sabiá. Realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o
samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de
Janeiro. Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto,
continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.
Em 2006 Jair foi
o Artista homenageado no 4º Prêmio Tim de Música, no Rio de Janeiro. No mesmo
ano ele foi indicado ao Prêmio Grammy Latino, na categoria Álbum de samba
Brasileiro com o Álbum “Alma Negra”.
É considerado
pela crítica músical brasileira e internacional o Rei da Música Negra, já sendo
conhecido internacionalmente, é um dos músicos brasileiros mais conhecidos do
mundo.
Fontes: Caras.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário